No começo era tudo strogonof...

Strogonof. Hum... sempre foi, de longe, a minha comida favorita. Mas minha avozinha, que não gostava nem de fazê-lo e nem de comê-lo, nem se dignava a me ajudar.
Então, recorri à um antigo caderno de receitas da minha mãe e comecei a colocar sua receita pra funcionar. E não é que eles ficavam uma delícia? 
Eu tinha, no máximo, 12 anos, quando minha dieta básica diária consistia em almoços regados a baconzitos, mentex e chocolate Charge de sobremesa, ou então, esfihas (mas veja bem, formas de esfihas) da vovó e strogonof feito por mim, pelo menos 3 vezes por semana. 
Qualquer carne era um prato cheio pra mim. Estavam lá, congeladas da Silva e eu as tirava de seu sossego gelado e as enfiava debaixo d`água pra elas irem perdendo o gelo mais rápido.
Daí era só me deliciar com o prazer que cozinhar me dava, e eu ainda não me dava conta. Flambar era a melhor parte. E até hoje, é. E vale (quase) tudo que pegue fogo: pinga, tequila, whisky. Até com vodca já flambei. 
Anos se passaram e a tal receita foi sendo aprimorada, primeiro por dicas da Tia Helena, que faz um strogonof imbatível até hoje e depois por uma receita profissional que eu aprendi num curso no Senac.
Quando eu não quero pensar, batata: strogonof na cabeça!!! 
Às vezes cozinho outras coisas. 
Mas eu gosto mesmo é dele!!!

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